TOP 50 DA CENA – The Baggios bota o Sergipe no topo. Gustavo Bertoni e Giovanna Moraes aparecem grandes. E a Jup do Bairro não sai de cima

1 - cenatopo19

* Aquele alcance plural, geográfico e multivertente que a gente tanto acha importante na nossa CENA está superpresente no ranking desta semana.
Banda de rock sergipana no topo, misturando pop perfeito com canção regional. Na sequência banda eletrojazz de São Carlos, interior de São Paulo, com participação de uma ótima cantora baiana, do nosso R&B mpbzado. Tudo seguido pela corporalidade extrema da Jup do Bairro, direto da quebrada.
Aí tem a gringa que é brasileira. E o brasiliense que é conhecido por fazer stoner rock a seu jeito, mas veio para SP roçar o folk melancólico. Ah, e tem índio também!!!!
Que CENA é esta?!? Aí junta tudo isso numa playlist de 50 músicas e que beleza que fica.

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1 – The Baggios – “Quareterna Serigy” (Estreia)
Não sabemos explicar direito, mas a nova música do grupo sergipano é uma espécie de Oasis com cancioneiro brasileiro. Nos versos, devidamente produzidos em modo quarentena de gravação, uma promessa e tanto: “…Presidente rosna/ Mente para o país/ Somos fortes, saibam/ ELE VAI CAIR!”
2 – ATR e Luedji Luna – “Batom” (5)
Sim, só sai na sexta-feira agora, embora esteja aqui no ranking desde a semana passada. Mais dois dias e a espera acaba. É porque está quente o segundo single do quinto álbum da banda paulista ATR, de som plural. Além da voz maravilhosa da baiana Luedji, o grupo fez questão de fazer uma faixa daquelas que brilha e treme as caixinhas de som. Quando sair oficial, a gente bota na playlist.
3 – Jup do Bairro – “All You Need Is Love” (1)
A união de Jup do Bairro, Rico Dalasam e Linn Da Quebrada segue aqui bem em cima do nosso Top 50 há um tempo, porque, sim, precisamos celebrar esse EP como um dos grandes lançamentos deste ano da nossa CENA. Repleto de músicas incríveis, é o disquinho mais necessário do momento na força de dez anos de trabalho resumidos em sons valiosos. Não passe 2020 sem Jup, sem Deize Tigrona em “Pelo Amor de Deize”, sem a letra de “O Corre”, sem o texto de Mulambo em “Luta por Mim”.
4 – Giovanna Moraes – “Sai por Inteira” (Estreia)
Encharcada de um toque Fiona Apple, o piano e o desabafo de Giovanna ressoam ainda melhor em (mais um) vídeo (na nossa lista, veja abaixo), que consiste em uma criação coletiva com as amigas, cada uma em sua casa, lógico. Ela acaba de lançar “Direto da Gringa”, seu segundo álbum. Merece muito sua conferida.
5 – Gustavo Bertoni – “Waves” (Estreia)
Não foi só papo dez que o Gustavo deu sobre a música na nossa live diária que influenciou no resultado. O som é muito bom, o vídeo em Berlim é bonito e “Waves” acaba o levando para outra viagem, muito além do Scalene, sua banda principal. Uma daquelas baladas ao violão que soa familiar na primeira vez.
6 – Antiprisma – “Lunação” (Estreia)
Uma viagem instrumental pesada da dupla paulista formada por Elisa Moreira e Victor José. O vídeo da música é outro que entra na categoria de belo trabalho artístico, uma performance sobre as várias mulheres que existem na mesma mulher.
7 – Nelson D. – “A Grande Revolta” (2)
Nelson D é DJ e produtor de certa rodagem já, mas de pouco tempo para cá quis assumir um protagonismo musical como cantor. A base sonora é o que aprendeu na Europa, onde viveu e estudou. A alma sonora é a que nasceu: a de índio. Soltou agora em maio seu primeiro álbum, “Em Sua Própria Terra”, disco que propõe o que ele chama de Futurismo Indígena. David Bowie ficaria feliz ouvindo “A Grande Revolta”.
8 – Tássia Reis – “Me Diga” (3)
Tássia celebra o aniversário do primeiro do álbum “Próspera” e lançou o vídeo da ótima “Me Diga” em clima de retrospectiva. O que validou recuperarmos a música por aqui. Não ouviu esse álbum? Volta lá que perdeu algo importante.
9 – Supervão – “Depois do Fim do Mundo” (4)
Esta música bota o Supervão um pouco mais longe do indie psicodélico e os empurra de vez à eletrônica, ou “fritação”, segundo seu vocalista e programação Mario Arruda. Pesada.
10 – Rohmanelli – “Do Jeito Que o Mundo Está” (6)
O pop modernoso que abriga toques de guitarras pesadas, rap, música eletrônica dançante e letra políticas de Rohmanelli chega mais uma vez com participações especiais. “Do jeito que o mundo está não vai me fazer nenhuma falta quando eu passar”, é o recado, cristalino e direto.
11 – Marcelo Perdido – “Não Tô Aqui pra Te Influenciar” (12)
12 – Kunumí MC – “Xondaro Ka’aguy Reguá (Guerreiro da Floresta)” – (7)
13 – Duda Brack – “Contragolpe” (8)
14 – Compositor Fantasma – “Não Sabendo Que Era Impossível” (10)
15 – ABC Love – “Flertes” (11)
16 – Karen Jonz – “O Grande Excesso” (13)
17 – Don L – “Kelefeeling” (14)
18 – Devise – “Espera” (9)
19 – Thunderbird – “A Obra” (15)
20 – Mahmundi – “Nós De Fronte” (16)
21 – Sessa – “Sereia Sentimental” (17)
22 – Mulungu – “No Ar” (18)
23 – Giovani Cidreira e Mahal Pita – “Mago de Mim Mesmo” (19)
24 – Jair Naves – “Irrompe” (20)
25 – Rico Dalasam – “Mudou Como?” (21)
26 – Black Pantera – “I Can’t Breath” (22)
27 – Paulo Nazareth e Nic Medeiros – “A Volta Que o Mundo Deu” (23)
28 – TARDA – “Breath” (24)
29 – ÀIYÉ – “Pulmão” (25)
30 – Silva – “Aquele Frevo Axé” (ao vivo) (26)
31 – Vanguart – “Encontro Adiado” (27)
32 – As Bahias e a Cozinha Mineira – “Forasteira” (28)
33 – Wado – “Nina” (29)
34 – The Raulis – “Distante Desejo” (30)
35 – Lila – “Lunação” (31)
36 – Os Amanticidas – “Paisagem Apagada” (32)
37 – Coruja BC1 – “Baby Girl” (37)
38 – Edgar – “Carro de Boy” (38)
39 – Douglas Germano – “Valhacouto” (39)
40 – Taco de Golfe – “Nó Sem Ponto II” (40)
41 – Kiko Dinucci – “Veneno” (41)
42 – Ava Rocha e Los Toscos – “Lloraré Llorarás” (42)
43 – Jhony MC – F.A.B. (43)
44 – Cícero – “Às Luzes” (44)
45 – Febem, Fleezus e CESRV – “Terceiro Mundo” (45)
46 – Djonga – “Procuro Alguém (46)
47 – Letrux – “Déjà-Vu Revival” (47)
48 – Vovô Bebê – “Êxodo” (48)
49 – Tuyo e Terno Rei – “Eu Te Avisei” (49)
50 – Troá! – “Bicho” (50)

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* Entre parênteses está a colocação da música na semana anterior. Ou aviso de nova entrada no Top 50.
** Na vinheta do Top 50, a cantora paulistana Giovanna Moraes.
*** Este ranking é formulado por Lúcio Ribeiro e Vinícius Felix, talvez o maior estudioso da nossa CENA. Com uma pequena ajuda de nossos amigos, claro.
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