Tchau, 2016. Dez álbuns que serão lançados em 2017 e a gente respeita

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* Tchaaaaaaaaaaaaau 2016, ano difícil e duro para o pop, de tantas perdas e afins. Já é hora de entrar no clima de virada do ano, tomar todas e projetar 2017, ano que promete ser prolífico no que diz respeito a novos álbuns de ótimas bandas.

Fuçando aqui e ali em nossos arquivos dos últimos meses, destacamos dez lançamentos esperados para o próximo ano, alguns deles com datas oficiais já anunciadas, outros com expectativa de sair de acordo com os próprios artistas. Assim, vamos ficar de olho em…

The xx – I See You

Lançamento: 13 de janeiro
O terceiro álbum da banda inglesa The xx, “I See You”, sai no comecinho do ano, dia 13 de janeiro. E já estamos sentindo a presença pesada que o trio liderado por Jamie XX vai exercer no pop, indie, post indie, electroindie, onde quer que o som da original banda se situe. Puxado pelo single “On Hold”, o álbum foi gravado em Marfa, no Texas, e é o primeiro deles em quatro anos. Nunca é demais lembrar, a banda toca no Lollapalooza Brasil, no fim de março.

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The Flaming Lips – Oczy Mlody

Lançamento: 13 de janeiro
O incrível Flaming Lips também prepara para 13 de janeiro, dia do aniversário de Wayne Coyne, o lançamento de “Oczy Mlody”, 16º disco da carreira do grupo, que terá 12 canções inéditas e é o primeiro deles desde o complexo “The Terror”, lançado em 2013, ainda que no meio do caminho eles tenham feito um disco em tributo aos Beatles, “With a Little Help from My Fwends”. Do novo álbum, eles já lançaram três singles, tipo a linda “The Castle”.

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Grandaddy – Last Place

Lançamento: 3 de março
Deliciosa banda de Modesto, na Califórnia, do comecinho dos anos 90, liderada pelo ímpar Jason Lytle, o Grandaddy enfim está de volta. Espécie de armada indie do indie pré-Pavement do underground americano, eles vão lançar dia 3 de março o disco “Last Place”, mais de uma década depois de “Just Like The Fambly Cat”, lançado em 2006, o último antes do grupo acabar. Eles voltaram em 2012, mas naquele esquema “frio”. Agora, podemos dizer que a reunião se deu para valer. O selo responsável pelo lançamento é o cool 30th Century, do grande Danger Mouse. Já tem até singles rodando por aí, tipo “Way We Won’t” e a deliciosa “A Lost Machine”.

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Nine Inch Nails

Lançamento: sem previsão
O grupo de Trent Reznor pegou o mundo alternativo de surpresa ao lançar na véspera do Natal o EP “Not the Actual Events”, que possui cinco faixas escritas, gravadas e produzidas por Reznor em parceria com Atticus Ross, seu parceiro de longa data, e agora membro oficial do NiN. Junto com o lançamento, Trent informou que a banda trabalha em dois grandes projetos para 2017. Hummmm…
O NiN não lança um disco cheio desde “Hesitation Marks”, de 2013.

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Father John Misty

Lançamento: sem previsão

No início do mês, o divo Father John Misty participou de um evento beneficente em prol do hospital infantil de Seattle. Em um set de oito músicas, J. Tillman tocou nada menos que três canções inéditas e contou para o público que está com um álbum novo pronto. Ele, que lançou no começo de 2015 o disco “I Love You, Honeybear”, mostrou pela primeira vez as faixas “Pure Comedy”, “When the God of Love” e “Two Wildly Different”. A trinca foi tocada na primeira parte do show. FJM ainda mostrou ao vivo “Holy Hell”, que foi divulgada recentemente, mas não se sabe se a faixa estará no disco novo.

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At the Drive-In

Lançamento: sem previsão

Banda indie rock pesado, o At the Drive-In começa a rascunhar o lançamento de um novo álbum de estúdio, que seria o primeiro da turma de El Paso desde o aclamado “Relationship of Command”, que saiu no ano 2000 (!!!). A boa nova foi confirmada em forma de música, “Governed by Contagions”, lançada no YouTube pelo selo Rise Records no início deste mês. O que chamou a atenção também foi a descrição de que a faixa faz parte de um novo álbum produzido por Omar Rodríguez-López com o suporte de Rich Costey, que tem trabalhos com artistas como Fiona Apple e Muse.

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Fleet Foxes

Lançamento: sem previsão

Incrível banda indie folk americana, o Fleet Foxes, que um dia já foi casa de um tal J. Tillman (aka Father John Misty), está sumido desde 2011, quando lançou o lindo “Helpessness Blues”. No meio desse hiato todo, o vocalista Robin Pecknold fez alguns trabalhos solo e até voltou a estudar na universidade de Columbia. Agora, o próprio tem confirmado em entrevistas que a banda está trabalhando em um material novo e até com novo direcionamento. Veremos.

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U2 – Songs of Experience

Lançamento: sem previsão

A gigante banda irlandesa confirmou, em vídeo de Natal, que lançará o aguardado “Songs of Experience” em 2017. O álbum é uma espécie de segunda parte do disco “Songs of Innocence”, de 2014. Além do lançamento do álbum novo, a trupe liderada pelo Bono deve fazer alguns shows especiais em comemoração ao clássico “The Joshua Tree”, disco que completará 30 anos ano que vem. Ano cheio para a mega banda, hein.

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Depeche Mode – Spirit

Lançamento: primeiro semestre

Gigante da música eletrônica e agregados, o Depeche Mode anunciou para o ano que vem o lançamento de um novo álbum e uma turnê mundial. “Spirit”, 14º disco deles, será lançado no primeiro semestre, ainda sem data definida. Com produção do grande James Ford, do Simian Mobile Disco, com aclamados trabalhos com bandas como Arctic Monkeys, Foals, The Last Shadow Puppets e Klaxons, este é o primeiro lançamento da banda inglesa desde “Delta Machine”, que saiu em 2013. A “Global Spirit Tour” começa em Estocolmo, dia 5 de maio, e terminam na Romênia, dia 23 de julho. Depois, eles tocam na América do Norte e na América do Sul, conforme comunicado publicado pela própria banda.

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Spiritualized

Lançamento: sem previsão

Em entrevista divulgada pelo jornal inglês The Independent no mês de novembro, Jason Pierce informou que o próximo ano de seu icônico Spiritualized deve ser lançado ano que vem. E provavelmente será o último da banda, que não lança um disco desde 2012, quando botou no mercado o bom “Sweet Heart Sweet Light”. Pierce disse que a decisão ainda não está sacramentada, mas falou em tom de despedida. “Eu sou bem mais velho agora e, de um jeito estranho, creio que será meu último disco. Já percorri muito chão e emplaquei muitas ideias. Não há sentido em fazer algo desde que não seja o seu melhor. É mentalmente e fisicamente algo que te exige muito durante tipo um ano, então não pode ser qualquer coisa. Nunca fiz nada por pressão ou que fosse considerado ruim artisticamente falando. E não vou começar por ninguém”, contou.

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FELIZ 2017!!!

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