Lena Dunham, a namoradinha da América

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Depois da Lana, a Lena.

* Bem na semana de um dos mais incômodos e ótimos episódios do “nosso seriado predileto” aqui na Popload, a estrela de “Girls”, a diretora, produtora, criadora, atriz, porta-voz e “voz de uma geração de garotas losers-não-por-opção-mas-porque-está-foda-viver-neste mundo” Lena Dunham virou oficialmente a namorada da América, neste Dia dos Namorados. A menina estampa a capa da “Rolling Stone” americana que vai disputar nas bancas espaços com outras revistas em que ela é ou foi recentemente a capa.

A garota (26 anos) mais famosa hoje na TV americana, que encabeça um seriado todo-próprio não necessariamente dos mais vistos, Dunham encampou direitinho essa história de “Voice of Generation”, à medida que recentemente ganhou um Globo de Ouro e estreou a segunda temporada de “Girls”. O mais engraçado é lembrar que esse epíteto que agora a persegue apareceu no ano passado, no episódio 1 da 1ª temporada da série. Foi quando ela se justifica assim para os pais, “voz de sua geração”, ao pedir paciência a eles com a mesada que querem cortar, enquanto sua carreira de brilhante escritora não decola. Afinal, ela precisava pagar o aluguel do apartamento no hypado Brooklyn e estava toda ferrada com emprego, falta de namorado decente e tals. A frase solta no episódio de estreia, dita por sua personagem Hannah, virou mantra da “vida real” de Dunham.

Na capa da próxima “Rolling Stone”, Lena é tratada como a responsável por “Angústia, sexo ruim e a melhor série da TV”. Num número recente da “Entertainment Weekly”, a capa dizia como a mente brilhante e suja dela a teria transformado na tal “voice of a generation”. Na “Interview” tinha um simples “Girl on Fire” dedicado a ela. Na “Fast Company”, em capa dupla que divide com outro “jovem” iluminado, o cineasta Judd Apatow (entre outras várias coisas, produtor de “Girls”), Dunham entra como exemplo de “como reinventar seus negócios, marca ou carreira” através de muitas “conversas criativas”.

(Parênteses rápido. A gente sempre fala da música em “Girls”, que ecoa muita som novo bom e uns “velhos” bem desencavados. Tudo entrando na trama, até. Neste último episódio “muito loko”de “Girls”, em que Dunham (ou Hannah) aparece sem nenhum dos outros personages femininos que compõesm “Girls”, a única música utilizada é do incrível Father John Misty, “Nancy from Now On”, maravilhosa. No capítulo, Hannah acorda com a canção. Essa Lena Dunham é boa mesmo, parece.)

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